Agência Brasil + João Corrêa + Thomaz Albano
Um levantamento encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revela que 48% das empresas do setor industrial investiram em fontes de energia renovável em 2024. O número representa um crescimento significativo de 14 pontos percentuais em relação ao ano anterior, quando apenas 34% das indústrias relatavam iniciativas nessa área.

O estudo, realizado pelo Instituto Nexus, destaca que as empresas estão cada vez mais voltadas para soluções sustentáveis como energia solar, eólica, hídrica, biomassa e hidrogênio de baixo carbono. Essa mudança reflete não apenas uma preocupação ambiental, mas também estratégias para redução de custos e maior autonomia energética. Davi Bomtempo, Superintendente de Meio Ambiente e Sustentabilidade da CNI afirma:
“O Brasil hoje tem as vantagens comparativas. Ou seja, temos uma matriz elétrica e energética bastante limpa, temos uma indústria que consome energia, mas emite pouco gás de efeito estufa, somos o segundo maior produtor de biocombustíveis, maior biodiversidade do mundo, 20%, 15% só na Amazônia. Grande quantidade de água. Então, esses fatores vão colaborar para o desenvolvimento do nosso país. A grande questão é como transformar essas vantagens comparativas em competitividade e, dessa forma, acessar mercados internacionais”
De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mais de 90% da matriz elétrica brasileira já é composta por fontes renováveis, com predominância de hidrelétricas, seguidas por eólica e biomassa
Destaques regionais:
- Nordeste lidera com 60% das indústrias adotando energia limpa, impulsionado por abundância de sol e vento
- Norte e Centro-Oeste aparecem em segundo lugar, com 56%
- Sul segue com 53%
- Sudeste, apesar de ser o polo industrial do país, registra 39%
Papel das Consultorias
Para Rafael Welter, Gerente de Projetos da Azurit, esse movimento do mercado é um importante avanço para o setor, pois “além de contribuir para resultados favoráveis na pegada de carbono, sustentabilidade e favorecer na pasta de mudanças climáticas, evidencia a posição do país no avanço em geração de energia limpa. “, comentou.
De acordo com ele, os ganhos serão cada vez mais evidentes para indústrias envolvidas nesses resultados, pois as economias geradas em custos operacionais acopladas a estas mudanças gerarão ainda mais valor para a logística reversa. O gerente ainda pontua:
“De forma geral, os resultados apresentados podem ser um trampolim para este e outros diversos setores, influenciando toda a cadeia de suprimentos a adotar medidas mais sustentáveis nas suas operações. Com o reconhecimento e avanço contínuo das fontes de energia limpa no país, é essencial nos tornamos cada vez mais preparados nas áreas de consultoria e engenharia, o que representa o papel fundamental da Azurit para licenciar, gerenciar e executar todas as obrigações assessórias nessa pasta.”
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Azurit e a transição energética no Brasil.

A Azurit possui expertise em estudos para implantação de empreendimentos de geração de energia limpa e renovável, como eólicas, solares e hidrelétricas. No momento, atuamos em dezenas de empreendimentos, como a construção e gestão de parques eólicos e fotovoltaicos no Brasil, inclusive em regiões como o Nordeste e Sudeste do Brasil.
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