“Realmente estamos fazendo a gestão hídrica em nosso país?” A provocação feita pela Diretora-Geral da Azurit, Joana Cruz, marcou e se tornou o fio condutor do painel sobre Gestão de Recursos Hídricos como Sistema de Regulação e Prevenção. O debate, mediado pela azuritana, fez parte da programação do último dia do Congresso Ambiental Viex 2024, em São Paulo.
Participaram da conferência: a Gerente de Segurança Hídrica do Instituto Estadual de Meio Ambiente do Rio de Janeiro (Inea), Fernanda Dias; a Superintendente do Departamento de Águas e Energia Elétrica de São Paulo (Daee), Mara Ramos; e a Diretora de Operações e Eventos Críticos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Wanderlene Nacif.
As participantes foram unânimes ao afirmarem que as questões hídricas precisam ser tratadas com urgência. “Os estados brasileiros precisam, de forma conjunta, debater o tema e propor medidas concretas” afirmou Fernanda Dias.
As prioridades estaduais
As palestrantes apresentaram as medidas que são tomadas individualmente em cada estado. Em São Paulo, por exemplo, o foco é a criação de uma agência de recursos hídricos. Já em solo mineiro, o foco é o monitoramento climatológico e hidríco e o investimento em novas tecnologias. Já no Rio de Janeiro, a expectativa é que sejam implementados sistemas para prever e fornecer dados sobre mudanças climáticas, em específico as secas que podem levar à ausência de recursos hídricos.
Estímulo ao Conhecimento
O painel foi acompanhado por pessoas de diversos estados e, ao fim, a mediadora, Joana Cruz, sugeriu que os participantes assistissem dois filmes, gravados no início do século, que promovem a reflexão sobre os recursos hídricos no mundo. “A ‘Paz Hídrica Mundial’ é algo que está distante da realidade e esses filmes mostram que essa problemática não é de hoje”, comentou.
Clique aqui e tenha acesso aos filmes propostos.