Biodiversidade e botânica: educação ambiental por meio de um jardim sensorial

Local da Publicação
Conecte-se! Revista Interdisciplinar de Extensão
Data de Publicação
2017
Autores
Raissa Gabrielle de Almeida; Sílvia Andrade Maia; Marco Aurélio Rodrigues Júnior; Rodrigo Pazzinatto de Almeida Leite; Geraldo Tadeu Rezende Silveira; André Rocha Franco

RESUMO
A educação ambiental tem o compromisso de promover mudanças de valores, comportamentos e atitudes na sociedade, para que esta se sinta inserida na natureza e possa contribuir com uma relação mais sustentável com o meio. Nesse contexto, o jardim sensorial, além de atuar como um espaço adequado para o exercício de práticas paradidáticas, de estudos em educação ambiental, botânica, etnobotânica e percepção sensorial, pode ser utilizado como ambiente não formal de ensino-aprendizagem. Partindo dessas premissas, o presente projeto foi implantado na PUC Minas, campus Coração Eucarístico, Belo Horizonte, como um dos espaços sustentáveis propostos pelo projeto de extensão DCBio Sustentável, em consonância com as diretrizes fundamentais de uma Universidade Sustentável. É notável a relevância da experiência dos visitantes no Jardim Sensorial sob aspectos como bem-estar geral, aguçamento da percepção ambiental por meio dos sentidos e enriquecimento dos conhecimentos botânicos, apontados como elementos fundamentais que o espaço pôde estimular nos participantes. Almeja-se, neste momento, ampliar as ações realizadas no Jardim Sensorial, envolvendo públicos diversos, como deficientes visuais e físicos, idosos, crianças e membros das comunidades do entorno da PUC Minas, fomentando uma aproximação da comunidade acadêmica e externa com os espaços da Universidade e um melhor entendimento das funções socioambientais, cognitivas e sinestésicas proporcionadas pelo jardim sensorial.


Palavras-chave: Etnobotânica. Sentidos. Percepção.